Geralmente, os primeiros sintomas são: dificuldade de concentração, prejudicando o rendimento nos estudos e no trabalho; estados de tensão de origem desconhecida mesmo pela própria pessoa; insônia e desinteresse pelas atividades sociais com conseqüente isolamento.
Os sintomas podem variar de acordo com cada paciente, mas, em geral, são:
Delírios - o indivíduo crê em idéias falsas, irracionais ou sem lógica. Em geral, são temas de perseguição, grandeza ou sobre misticismos.
Alucinações – a pessoa percebe estímulos que não existem, como ouvir vozes e pensamentos e enxergar pessoas ou vultos. As mais comuns nos esquizofrênicos são as auditivas. O paciente geralmente ouve vozes depreciativas que o humilham, falam mal, ordenam atos que os pacientes reprovam, ameaçam, conversam entre si falando mal do próprio paciente. Pode ser sempre a mesma voz, podem ser de várias pessoas, podem ser vozes de pessoas conhecidas ou desconhecidas, podem ser murmúrios incompreensíveis, ou claras e compreensíveis. Da mesma maneira que qualquer pessoa se aborrece em ouvir tais coisas, os pacientes também se afligem com o conteúdo do que ouvem, ainda mais por não conseguirem fugir das vozes. Alucinações visuais são raras na esquizofrenia. Sempre que surgem, devem pôr em dúvida o diagnóstico, favorecendo perturbações orgânicas do cérebro.
Discurso e pensamento desorganizado – o paciente esquizofrênico fala de maneira ilógica e desconexa, demonstrando uma incapacidade de organizar o pensamento. Em uma seqüência lógica.
Expressão das emoções – o doente tem um “afeto inadequado ou inexistente”. Ou seja, uma dificuldade de demonstrar a emoção que esta sentindo. Possui dificuldade de modular afeto de acordo com a situação, mostrando-se indiferente a diversos fatos do cotidiano.
Alterações de comportamento – os pacientes podem ser impulsivos, agitados ou retraídos, muitas vezes apresentando riscos de suicídio ou agressão; além de exposição moral, como por exemplo, falar sozinho em voz alta, ou andar sem roupa em público.
Falta de motivação e apatia - Esse estado é muito comum, praticamente uma unanimidade nos enfermos. O paciente não tem vontade de fazer nada. Fica deitado ou vendo TV o tempo todo. Freqüentemente, a única coisa que faz é fumar, comer e dormir. Descuida-se da higiene e aparência pessoal. Os pacientes apáticos não se interessam por nada, nem pelo que costumavam gostar.
Isolamento social - O isolamento é praticamente uma conseqüência dos sintomas acima. Uma pessoa que não consegue sentir nem se interessar por nada, cujos pensamentos estão prejudicados e não consegue diferenciar bem o mundo real do irreal, não consegue viver normalmente na sociedade.
Postado por: Carolina Araújo
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