domingo, 25 de julho de 2010

Diagnóstico

Para fazer o diagnóstico, o médico realiza uma entrevista com o paciente e sua família, visando obter uma história de sua vida e de seus sintomas, o mais detalhadamente possível. Até o presente momento não existem marcadores biológicos próprios dessa doença nem exames complementares específicos, embora existam evidências de alterações da anatomia cerebral demonstráveis em exames de neuro – imagem e de metabolismo cerebral sofisticados, como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
Além de fazer o diagnóstico, o médico deve tentar identificar qual é o subtipo clínico que o paciente apresenta. Essa diferenciação se baseia nos sintomas que predominam em cada pessoa e na evolução da doença que é variada conforme o subtipo específico. Os principais subtipos são:

Paranóide (predomínio de delírios e alucinações).

Desorganizada ou Hebe frênica (predomínio de alterações da afetividade e desorganização do pensamento).

Catatônico (alterações de motricidade).

Simples (diminuição da vontade, empobrecimento do pensamento e isolamento social).

Residual (estágio crônico da doença com muita deterioração e pouca sintomatologia produtiva).


TRATAMENTO:
As medicações antipsicóticas ou neurolépticos são usadas para a recuperação dos esquizofrênicos. Elas atuam diminuindo os sintomas (alucinações e delírios), procurando restabelecer o contato do paciente com a realidade. As medicações antipsicóticas controlam as crises e ajudam a evitar uma evolução mais desfavorável da doença.
Em crises mais graves, ou em que não houve resposta às medicações, pode-se fazer uso da eletroconvulsoterapia (tratamento psiquiátrico no qual são provocadas alteraçoes na atividade elétrica do cérebro induzidas por meio de eletrochoques nas têmporas, sob condição de anestesia). Esse método é bastante seguro e eficaz para melhora dos sintomas. Outra possibilidade são as abordagens psicossociais como o acompanhamento psicoterápico e a terapia ocupacional e familiar, que são, também, fatores importantes para reinserção social e diminuição dos casos de recaídas.

Postado por: Pedro Moscardini

Nenhum comentário:

Postar um comentário